Um blog que explora todo um mundo misterioso que se desenrola à volta do nosso terceiro olho......



Rock In Rio (a.k.a. Lx) 2006

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E não tenho dinheiro para o bilhete...


Liberdade de Expressão

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Conversa entre um preto e um muçulmano:

«Sabes a diferença entre uma pizza e um judeu? É que quando vão ao forno as pizzas não gritam.»

O muçulmano explode de tanto rir.


Esta foi vista aqui. Agora vou completar o role com uma sobre sunitas e xiitas a ver se é desta que me o meu blog é definitivamente, felizmente, destruído (parece que o post de Domingo não resultou muito bem...)


"Geek" and Destroy

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Faz um favor à comunidade.

Destrói este blog aqui.


Jantares de Anos

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De certeza que já foram pelo menos uma vez na vida convidados para uma festa que alguém organizou num restaurante, mas em que, no final, tiveram de pagar a vossa parte, certo?

Podemos não ter dinheiro para ir jantar fora, podemos odiar o restaurante, podemos ser carnívoros e quererem impingir-nos um restaurante da moda onde só há verduras, mas nunca podemos dizer que não vamos porque os aniversariantes pensam sempre que estamos a fazer uma desfeita, que somos mal educados ou que não somos verdadeiros amigos deles(as).

Os aniversariantes nunca estão à espera que lhe levemos um presente. Afinal, para ajudar à festa, já vais ter que pagar o teu jantar.
Mas vai haver sempre um roto qualquer que leva um cartão barato do género "Estou falido mas quis que soubesses que me lembrei de ti. Por isso dou-te esta pequena lembrança". Estas criaturas fazem com que os outros, que não levam nada, que são o género normal e mais comum, se sintam miseráveis.
Por causa deles, os aniversariantes, assim que chegamos, desviam o olhar para as nossas mãos, e enquanto declamam o mecânico agradecimento por termos ido ao jantar deles, pago por nós, estão a pensar "Forreta!".

Querem convidar-me? Estou sempre aberto a convites para umas boas horas de convívio. Agora, da mesma forma que eu pago o jantar aos meus amigos, quando é a minha fez de o fazer, abstenham-se de querer ter 60 pessoas sentadas à mesma mesa durante 2/3 horas, reunam o vosso núcleo duro de amigos, e cheguem-se à frente com o dinheiro. Afinal só se faz anos uma vez por ano (brilhante conclusão...)

Adaptado de Reader's Digest


Defender o Mundo Livre

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A 30 de Setembro de 2005 o jornal dinamarquês Jyllands-Posten publicou 12 caricaturas com representações do profeta Maomé. Os seguidores de Maomé iniciaram uma onda de protesto, obrigando até que dois dos artistas tenham sido forçados a esconder-se após receberem ameaças de morte. Organizações Islâmicas exigiram um pedido de desculpas da parte do governo dinamarquês, e o incidente rapidamente se tornou num verdadeiro problema diplomático à escala mundial. A OIC (Organização das Conferências Islâmicas), o Conselho da Europa e as Nações Unidas criticaram o governo dinamarquês por este não ter tomado as medidas adequadas contra o jornal Jyllands-Posten. No seu discurso, o primeiro-ministro dinamarquês Anders Fogh Rasmussen defendeu as liberdades de imprensa e de expressão e sublinhou que quaisquer medidas, se apropriadas, nunca poderiam ser tomadas pelo governo mas apenas por um tribunal. Entretanto, nos países islâmicos queimam-se bandeiras dinamarquesas e boicotam-se os produtos dinamarqueses. Alguns países têm também retirado as suas representações diplomáticas da Dinamarca, e homens armados atacaram as instalações da União Europeia na Faixa de Gaza.



A Dinamarca não tem petróleo, mas é um dos países mais civilizados do mundo: tem um verdadeiro Estado Social, uma sociedade aberta que pratica a igualdade de direitos a todos os níveis, respeita todas as crenças, protege todas as minorias, defende o cidadão contra os abusos do Estado e a liberdade contra os poderosos, socorre os doentes e os velhos, ajuda os desfavorecidos, acolhe os exilados, repudia as mordomias do poder, cobra impostos a todos os ricos, sem excepção, e distribui pelos pobres. A Arábia Saudita tem petróleo e pouco mais: é um país onde as mulheres estão excluídas dos direitos, onde a lei e o Estado se confundem com a religião, onde uma oligarquia corrupta e ostentatória divide entre si o grosso das receitas do petróleo, onde uma polícia de costumes varre as ruas em busca de sinais de «imoralidade» privada, onde os condenados são enforcados em praça pública, os ladrões decepados e as «adúlteras» apedrejadas em nome de um código moral escrito há quase seiscentos anos. E a Dinamarca
tem de pedir desculpas à Arábia Saudita por ser como é e por acreditar nos valores em que acredita? Eu não teria escrito nem publicado «cartoons» a troçar com Maomé ou com a Nossa Senhora de Fátima. Porque respeito as crenças e a sensibilidade religiosa dos outros, por mais absurdas que elas me possam parecer. Mas no meu código de valores - que é o da liberdade - não proíbo que outros o façam, porque a falta de gosto ou de sensibilidade também têm a liberdade de existir. E depois as pessoas escolhem o que adoptar. É essa a grande diferença: seguramente que vai haver quem pegue neste meu texto e o deite ao lixo, indignado. É o seu direito. Mas censurá-lo previamente, como alguns seguramente gostariam, isso não.
É por isso que eu, que todavia sou um apaixonado pelo mundo árabe e islâmico, quanto toca ao essencial, sou europeu - graças a Deus. Pelo menos, enquanto nos deixarem ser e tivermos orgulho e vontade em continuar a ser a sociedade da liberdade e da tolerância.

Miguel Sousa Tavares, in Expresso


Quanto a mim? Resigno-me ao silêncio e ao triste gozo que me dá ver países, que fazem das violações das mais obscuras alíneas de Cartas de Direitos do Homem o pão nosso de cada dia, a clamar por limites democráticos e de bom senso. Tenho dito.


O Estado da Televisão em Portugal

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Para mim o pior nem é não ter boas series para ver (sempre tenho a opção de um livro ou de vir à net).

É mesmo a lavagem cerebral que a televisão anda a fazer aos miúdos, e aos não tão miúdos como isso.

Segundo as normas Morangos com Açúcar, baseadas em factos (totalmente) verídicos, quem for virgem até aos 14 é um cromo, quem não mandar os pais à merda pelo menos duas vezes ao dia é um totó, quem não passar a vida enfiado num café é um caso perdido de insociabilidade, quem não andar na moda não merece qualquer tipo de sentimento e por aí em diante.

Isto se não falarmos das rivalidades "betos"-"dreds" (com que me deparo todos os dias), nos putos que começam a sair à noite aos 12 anos, nas mudanças instantâneas de guarda-roupa, com a mudança de personalidade também incluída no pacote, no fabuloso mundo onde não existe gente feia, nas marcas que se atropelam em vestir os actores, figurantes e arredores, nas turmas bem-comportadas por defeito e nos dia-a-dias comuns que incluem, no mínimo, um desgosto amoroso, vigarices e outras tormentas do género.

Mas falo com conhecimento de casa, como pode ser isso?
Pois, eu tenho uma irma "morangólica" em casa, que insiste em que a televisão esteja estratégicamente posicionada no 4 durante um mínimo de 3 horas diárias. Como ela, tantas, e tantos, por aí.

Com direito a criação de artistas, como um intervalo de dois meses desde que pensaram que iriam cantar (??) a serem famosos e conseguirem uma audiência global de 3 milhões de pitas, quem quer apostar nas series de qualidade.

A TVI tem uma panóplia delas, todas a passar no prime-time da madrugada. A SIC segue-lhe as pisadas nesta guerra por audiências.

De manhã as televisões optam pelos lamme-shows, cheios de ofertas de caridade a quem não consegue ver os interesses comerciais por trás da manobra. Mas whatever deixem-nos estar, é preciso televisão para os velhos que estão em casa sozinhos, e que depois de uma vida de sacrifício (os ricos não vêm o Goucha) querem é acreditar que ainda existem finais felizes.

Durante a tarde temos a re-re-repetição dos grandes clássicos, outra vez novelas, que vão desde a Escrava Isaura a Anjo Selvagem, passando pelos Olhos de Água.
E vou passar à frente o assassínio de Dawson's Creek, que tinha tudo para ser muito (mas muito) melhor que os Morangos, mas que foi votado à incerteza dos horários e a uma dobragem no mínimo nojenta.

À noite o state-of-art passa, mais uma vez, pela TVI. Pontualmente à 8, temos um jornal pautado pela isenção, conteúdos nada sensacionalistas, reportagem credíveis e de qualidade e agora (aliás, como sempre) com pivots de qualidade indiscutível.

Acho que sim, só sobra a 2:.Temos direito a Simpsons, Futurama, Friends, 24, O Diário de Sofia (porque não?). Infelizmente o canal não está posicionado para os jovens. A 2: sempre foi vista como um buraco da RTP nº1, para onde vão as series mais alternativas, e que não têm lugar na tabela por não terem capacidade para concorrer taco-a-taco com as novelas (outra vez as novelas, sempre as novelas!!), e o puro lixo a que é necessário dar algum destino antes de dar como destino às cassetes o caixote do lixo.

Temos TV Cabo. Maravilhosamente maravilhoso. Inovação pensei eu...
Pois..
Num pacote de 40 e tal canais, salvam-se poucos mais que o Fox, Radical, Comédia, um ou dois dos desportivos, e outros tantos de cinema, para quem quer ver filmes dos quais já se sabe o fim. Ah, e a MTV, esse ícone de gerações, um canal que, no pouco tempo em que passa música, está sujeito a playlists massificadas e sonoridades baseadas nos interesses comerciais das grandes companhias.

Balanço final: deixem estar que eu aconselho-vos uns quantos livros para as quantas horas em que só passa quanta merda na TV nacional.


Goooooooooooooogle

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"Goooooooogle




NUNO LUIS


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